Falta de espaço e de profissionais compromete atendimento na Região Leste

A Comissão de Saúde e Saneamento realizou, na manhã desta quarta-feira (30/8), visita técnica a dois centros de saúde na Região Leste da capital: Horto e Marco Antônio de Menezes. A atividade é parte da rotina do colegiado e tem como objetivo conhecer de perto a estrutura e a qualidade dos atendimentos aos usuários. Autor do requerimento, o vereador Flávio dos Santos (PTC) conheceu as demandas estruturais e de recursos humanos necessários ao amplo funcionamento das unidades e elogiou o serviço realizado pelos profissionais. Relatório com as principais necessidades apuradas será encaminhado à PBH e à Secretaria Municipal de Saúde.

C.S. Horto

Com quatro equipes completas de Programa de Saúde da Família (PSF) e 16 Agentes Comunitários de Saúde (ACS’s), a unidade atende 42 mil usuários, abrangendo, além do Horto, moradores dos Bairros Sagrada Família, Santa Teresa e Floresta. O principal problema apontado pelos usuários e profissionais é com relação ao espaço reduzido, o que compromete a qualidade do atendimento à população, e inviabiliza o aumento do quadro de funcionários.  

Gerente do Distrito Sanitário Leste, Everton Lamounier Júnior esclareceu que a construção da nova sede “Anhanguera”, onde antes funcionava o C.S. Horto, já está prevista, dependendo apenas de uma ordem de serviço da Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap). Ainda de acordo com Júnior, a previsão é de que a obra seja concluída em outubro deste ano.

C.S. Marco Antônio de Menezes

O C.S. Marco Antônio de Menezes possui uma média de 35 mil usuários, e conta com apenas três equipes de saúde da família, e duas equipes transitórias, que são responsáveis pelo atendimento à população de baixo risco e aos idosos. Apesar de possuir o espaço físico amplo, ainda assim o tamanho do local não é considerado suficiente para atender a demanda.

Gerente da unidade, Roberta Magalhães informou que imóvel desapropriado ao lado da sede será utilizado como anexo, aguardando apenas liberação de recursos já previstos no Orçamento Participativo. “A falta de espaço suficiente impede a contratação de novas equipes e sobrecarrega os funcionários, comprometendo a qualidade dos serviços prestados aos usuários”, desabafou a gerente.

Outras demandas foram apresentadas por funcionários e usuários, como a falta de glicosímetro, medicamentos, fitas para diabéticos e insumos. Também foi apontada a ocorrência recorrente de furtos, agressões verbais e depredação, devido ao problema da falta de seguranças.

Encaminhamentos

Apesar dos problemas encontrados, Flávio dos Santos elogiou a qualidade dos atendimentos prestados à população, destacando o empenho dos médicos, enfermeiros, dentistas e outros servidores das unidades.

O parlamentar ainda informou que a comissão vai encaminhar ofício à PBH e à Secretaria Municipal de Saúde, solicitando celeridade nas adequações para o atendimento básico à população.

Superintendência de Comunicação Institucional