VISITAS TÉCNICAS

Nesta semana, vereadores vistoriaram seis centros de saúde

A Comissão de Saúde e Saneamento visitou seis centros de saúde nesta semana nas regionais Norte e Venda Nova. O objetivo foi verificar as condições estruturais e a qualidade do atendimento oferecido aos usuários. Após o término da série de visitas técnicas às nove regiões administrativas da capital, a Comissão irá produzir um relatório do sistema público de saúde. O diagnóstico dos serviços deverá servir para aprimorar o atendimento.

quarta-feira, 14 Maio, 2014 - 00:00
Vereadores vistoriaram seis centros de saúde - Foto: Divulgação CMBH

Vereadores vistoriaram seis centros de saúde - Foto: Divulgação CMBH

A Comissão de Saúde e Saneamento visitou seis centros de saúde nesta semana. Na última terça-feira (13/5) foram vistoriadas três unidades básicas localizadas na Regional Norte, nos bairros Guarani, Jaqueline e Tupi; já nesta quarta-feira (14/5) foram contemplados pela Comissão os centros de saúde Lagoa, Nova York e Rio Branco, da Regional Venda Nova. O objetivo das visitas foi verificar in loco as condições estruturais e a qualidade do atendimento oferecido aos usuários. Após o término da série de visitas técnicas às unidades de saúde das nove regiões administrativas da capital, a Comissão de Saúde irá produzir um relatório com os pontos positivos e negativos do sistema de saúde pública da cidade. O diagnóstico dos serviços oferecidos aos belo-horizontinos deverá servir para aprimorar o atendimento de saúde na capital.

No Centro de Saúde Rio Branco, da Regional Venda Nova, os vereadores puderam constatar que os consultórios e as salas de atendimento não comportam a atual demanda. A estrutura física é o principal problema do local, onde 102 funcionários atendem cerca de 400 pessoas por dia. Nesta unidade, onde há 22.503 usuários cadastrados, trabalham seis equipes do Programa Saúde da Família, no entanto, uma delas está sem médico desde o mês de março. A equipe de saúde mental também não conta com psiquiatra.

Também no Centro de Saúde Lagoa a estrutura física não é adequada para atender os 17 mil usuários cadastrados na unidade. A solução para o problema depende da construção de uma unidade básica de saúde no Bairro Céu Azul, que passaria a atender parte da população que hoje é usuária do Centro de Saúde Lagoa. Conforme os vereadores puderam constatar, a edificação, construída há mais de 30 anos, passou por reforma e ampliação em 2005, e, atualmente, conta com 95 funcionários para atender 500 pessoas por dia. A Comissão de Saúde também verificou que uma das cinco equipes do Programa Saúde da Família que atuam na unidade está sem médico. De acordo com a gerência do centro de saúde, uma nova equipe deverá ser criada até agosto.

O Centro de Saúde Nova York apresenta o mesmo problema dos demais: inadequação da estrutura física ao atual número de usuários. Atualmente, são 15 mil cadastrados na unidade. A solução é a ampliação do centro de saúde, o que, inclusive, faz parte do Plano Regional de Empreendimentos do Orçamento Participativo (OP) 2011/2012. Entre projeto, obras e equipamentos, o valor total previsto para o empreendimento é de R$640.944,69. Em relação ao quadro de profissionais da unidade, os vereadores puderam constatar que uma de suas quatro equipes de Saúde da Família está sem médico. Além disso, há um ano, a equipe de apoio da unidade não conta com ginecologista.

Regional Norte

No Centro de Saúde Guarani, os vereadores Veré da Farmácia (PTdoB), Doutor Nilton (PROS) e Bim da Ambulância (PTN) foram de sala em sala para verificar as condições de estrutura e atendimento à população. O maior problema encontrado na unidade, que atende cerca de 500 pessoas todos os dias, foi a farmácia, responsável por disponibilizar medicamentos aos usuários mediante apresentação de receita.

Os parlamentares constataram, ainda que a equipe do Programa Saúde da Família é formada por quatro médicos, quatro enfermeiros e 24 agentes de saúde e auxiliares de enfermagem. Além disso, a unidade conta com uma equipe de apoio formada por um pediatra, um homeopata e um ginecologista. Um psicólogo e um psiquiatra também realizam atendimentos na unidade.

Já no Bairro Jaqueline, o atendimento básico de saúde é prestado em duas unidades diferentes, localizadas nas ruas Agenor de Paulo Estrela e João Pereira. Ao todo, a cobertura oferecida atinge uma população de 25 mil pessoas. As equipes do Programa Saúde da Família que atuam na área são formadas por oito médicos, oito enfermeiros, dezesseis auxiliares de enfermagem, vinte e oito agentes comunitários de saúde e doze agentes de controle de endemias. Já as equipes de apoio contam com três pediatras, dois clínicos, dois ginecologistas e três enfermeiros, além de dois psicólogos e dois assistentes sociais. Há também duas equipes de saúde bucal. A dificuldade de atender à demanda por serviços odontológicos, por vacinação e medicamentos é um dos principais problemas encontrados pelos vereadores nessas unidades que atendem, em média, 800 usuários por dia.

O último centro de saúde da Regional Norte vistoriado pelos vereadores nesta semana foi o Tupi. A unidade oferece cobertura a 11.300 as pessoas. Suas equipes do Programa Saúde da Família são formadas por três médicos, três enfermeiros e nove auxiliares de enfermagem. Há, ainda, quatro médicos especialistas, um psicólogo, além de uma equipe de saúde bucal, com cinco profissionais atuando na unidade. De acordo com os integrantes da Comissão de Saúde, o principal problema da unidade é conseguir prestar atendimento adequado ao grande número de usuários que procuram seus serviços diariamente. Atualmente, são 350 atendimentos prestados todos os dias.

Superintendência de Comunicação Institucional