ALAGAMENTOS

Vereadores avaliam prejuízos de inundações em Venda Nova

Vereadores avaliam prejuízos de inundações em Venda Nova Os vereadores João Oscar (PRP), corregedor da Câmara Municipal de Belo Horizonte, e Silvinho Rezende (PT), 2º vice-presidente da Mesa Diretora, reuniram-se com moradores e comerciantes da região de Venda Nova para apurar os prejuízos decorrentes das inundações, ocorridas durante as últimas chuvas.

quinta-feira, 11 Março, 2010 - 21:00
Vereadores avaliam prejuízos de inundações em Venda Nova Os vereadores João Oscar (PRP), corregedor da Câmara Municipal de Belo Horizonte, e Silvinho Rezende (PT), 2º vice-presidente da Mesa Diretora, reuniram-se com moradores e comerciantes da região de Venda Nova para apurar os prejuízos decorrentes das inundações, ocorridas durante as últimas chuvas.

No último dia 8, segunda-feira, um temporal, que durou menos de uma hora, provocou alagamento na avenida Vilarinho, próximo à entrada dos bairros Jardim Europa e Serra Verde. A água invadiu carros e lojas. Uma mulher de 27 anos deu à luz a uma menina dentro de um carro parcialmente alagado, nas proximidades da avenida Vilarinho. Por toda extensão da via é possível observar várias placas de advertência: “Evite transitar neste local em caso de chuva forte”.

O vereador João Oscar, que também mora na região, conhece de perto o problema das enchentes na avenida. “Os transtornos são antigos. Toda vez que chove, a água começa a represar e a população sofre. Precisamos buscar uma solução para esse problema, ainda mais agora que o Centro Administrativo do governo do Estado veio para a região norte”, comentou. Segundo o parlamentar, a situação piorou desde a implantação da Estação Vilarinho do Metrô, em 1999, e com recentes intervenções viárias que ocasionaram desníveis na avenida. 

Proprietário de uma loja de autopeças há mais de 16 anos, Gleysson Gomes já foi surpreendido por várias enchentes. Depois de tantas experiências, o comerciante tomou algumas medidas para proteger a loja. “Toda vez que chove a gente tem que ficar de olho. Por prevenção, construí pequenos muros e instalei portas para tentar conter a entrada da água. Mesmo assim, minha loja está no ponto mais crítico da Vilarinho e as mercadorias que ficam na parte mais baixa acabam sendo perdidas”, contou Gleysson.

Logo ao lado, na oficina mecânica, Iraci Barbosa também lamenta os prejuízos. A água que entrou na oficina, na última segunda-feira, invadiu os carros dos clientes. “Depois de perder todo o meu serviço, só meu restou limpar a lama dos carros e da oficina. Tive que amarrar meu carro, que estava estacionado na avenida, senão a água levaria embora”, queixou o mecânico.

Topografia montanhosa

O secretário da Regional de Venda Nova, João Batista Viana, explicou que a topografia da região, muito montanhosa, contribui para o escoamento da água da chuva para os vales, onde está a avenida Vilarinho. “Hoje, a região tem duas bacias de contenção, Vilarinho e Liége, para reter o fluxo de água que vem dos bairros. A Prefeitura vai dar início à construção de mais duas bacias em Várzea da Palma, e a previsão de conclusão das obras é o fim do próximo ano”, afirmou João Batista Viana.

Segundo o secretário, a Regional cuida da limpeza de cerca de 600 bocas de lobo ao longo da avenida Vilarinho, além da manutenção das pistas e do canteiro central.

Para o vereador Silvinho Rezende, a construção das bacias em Várzea da Palma vai minimizar o problema. “Precisamos, também, estudar junto à CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos) uma solução para dar vazão à água represada perto da estação do metrô”, destacou o parlamentar.  

Informações na Superintendência de Comunicação Institucional (3555-1105/1445).