HOMENAGEM

CÉLIO DE CASTRO É CIDADÃO HONORÁRIO DE BELO HORIZONTEGrande espaço de representação da população belo-horizontina, a Câmara Municipal tem, a par de outras, a função de distinguir personalidades que tenham se destacado no serviço ao bem comum. O ex-Pref

Ética e democracia  – Nascido em Carmópolis de Minas em 11 de julho de 1932, Célio de Castro desenvolveu uma trajetória de muitos méritos, alcançando conciliar o exercício constante da Medicina com intensa atividade política, da qual constam vários mandatos eletivos. Como denominador comum entre todas as suas frentes de trabalho encontram-se a observância rigorosa da ética, a defesa intransigente da democracia e a luta obstinada pela justiça social.

segunda-feira, 6 Dezembro, 2004 - 22:00

Ética e democracia  – Nascido em Carmópolis de Minas em 11 de julho de 1932, Célio de Castro desenvolveu uma trajetória de muitos méritos, alcançando conciliar o exercício constante da Medicina com intensa atividade política, da qual constam vários mandatos eletivos. Como denominador comum entre todas as suas frentes de trabalho encontram-se a observância rigorosa da ética, a defesa intransigente da democracia e a luta obstinada pela justiça social.


Médico chefe do Serviço de Urgência do Hospital Pronto-Socorro João XXIII, onde trabalhou por 37 anos, Célio de Castro foi ativo militante na luta sindical e na de oposição à ditadura militar. Elegeu-se deputado federal constituinte em 1986, primeiro de seus vários mandatos eletivos.


O deputado – Na Câmara Federal, Célio de Castro foi distinguido como Deputado Nota Dez pelo Departamento Intersindical de Apoio Parlamentar, distinção conferida a apenas quatro dos 53 deputados mineiros. Reeleito em 1991, recebeu da UNICEF condecoração especial - o Diploma de Honra - pela defesa da criança, ele que pedira e atuara intensamente na CPI que investigou o extermínio de crianças no Brasil.


Trabalhou intensamente pela criação do Sistema Único de Saúde (SUS) e do Sistema Nacional de Sangue, atuou na investigação dos rombos na Previdência Social, levantou dezenas de temas nas áreas dos direitos individuais, sociais, dos trabalhadores e dos povos indígenas.


O vice-prefeito – Em 1992, Célio de Castro renunciou ao mandado de deputado federal e à liderança da bancada do PSB na Câmara dos Deputados para candidatar-se a vice-prefeito na chapa de Patrus Ananias. Eleito, assumiu a Secretaria Municipal de Assistência Social, desenvolvendo trabalho de vanguarda na assistência aos meninos de rua.


O prefeito – Em 1996, 76,5% dos votos válidos deram a Célio de Castro seu primeiro mandato na PBH, onde ele desenvolveu uma administração de fortes cores socialistas, voltada para o atendimento da população menos favorecida. Aprovada por mais de 81% da população, a administração teve continuidade a partir de 2000, quando Célio de Castro foi reeleito.


Toda Belo Horizonte beneficiou-se de um trabalho que alcançou a área central e todos os bairros, vilas e favelas, interferindo em questões de trânsito, recuperação da malha urbana, ação preventiva em áreas de risco e preservação do meio ambiente. Mas foi na área da saúde que o governo Célio de Castro alcançou suas maiores vitórias, com a eliminação da dengue, a extinção do  déficit de leitos para recém-nascidos, a implantação de CTIs neonatais e a estruturação do programa BH Vida.


Célio de Castro, que foi também coordenador-geral da Frente Nacional dos Prefeitos e secretário executivo da Rede Mercocidades, criou ainda na PBH os programas Liberdade Assistida, premiado pela UNICEF, e Miguilim, premiado pela Fundação Getúlio Vargas.