Reformas das pistas, melhoria de iluminação e segurança foram reivindicações apresentadas por skatistas em audiência pública externa realizada pela Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura, Desporto, Lazer e Turismo, no último domingo (3). Solicitada pelo presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, vereador Léo Burguês de Castro (PTdoB), a reunião foi realizada no Parque Ismael de Oliveira Fábregas, no Bairro Nova Floresta, para facilitar a participação dos praticantes do esporte radical. Eles também cobraram a ampliação do horário de funcionamento dos parques que abrigam pistas.

Segundo Léo Burguês, a maioria das pistas de BH precisa de algum tipo de reforma. “Algumas vezes, esses reparos são feitos pelos próprios moradores e skatistas”, afirmou. O parlamentar sugeriu a formação de uma comissão para levar as reivindicações dos esportistas à Secretaria Municipal de Esportes. O vereador propôs ainda que os parques passem a funcionar até 22h, e não até 18h como ocorre atualmente. A construção de outra pista de skate (do tipo plazza), no Bairro Santa Tereza ou em outra área central da cidade, foi outra necessidade apontada por Burguês.

Além de criticarem as condições de iluminação e segurança dos locais que abrigam pistas, os skatistas reclamaram de novas pistas construídas pela Prefeitura que, segundo eles, estariam ultrapassadas e obsoletas.

Preferência pelo diálogo

Para o secretário municipal adjunto de Esportes, Fernando Blaser, o momento foi de aprendizado. “É em encontros assim que podemos diagnosticar os problemas e encontrar as soluções. Ao ouvir quem lida diariamente com o esporte, ficamos sabendo as particularidades de cada modalidade”, disse.

O vice-presidente da Federação Mineira de Esportes Radicais, Alexandre dos Santos, o Dota, se mostrou satisfeito com o resultado da audiência. “Acho que agora as coisas irão melhorar, as condições para o esporte radical irão mudar. A Federação está pronta para ajudar no que for necessário, principalmente no que diz respeito à construção e reforma de pistas. Temos pessoas que entendem do assunto, que viajam pelo Brasil e pelo mundo por conta do esporte, além de engenheiros e especialistas”, declarou.

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