UMEI VILA PINHO

Vereadores constatam, em visita, problemas estruturais na unidade

A comissão observou problemas relativos ao piso e à qualidade do material utilizado

sexta-feira, 2 Outubro, 2015 - 00:00
A comissão observou problemas relativos ao piso e à qualidade do material utilizado - Foto: Divulgação CMBH

A comissão observou problemas relativos ao piso e à qualidade do material utilizado - Foto: Divulgação CMBH

A Câmara de BH realizou visita técnica à Unidade Municipal de Educação Infantil Lucas Monteiro Machado, conhecida como Umei Vila Pinho, nesta quinta-feira (1º/10). Na vistoria, a Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura, Desporto, Lazer e Turismo observou problemas relativos ao piso da unidade, cobertura da área externa, lazer para as crianças e qualidade do material utilizado. Conforme informou o requerente da visita, vereador Pedro Patrus (PT), todos esses pontos serão relatados à prefeitura, a fim de buscar um diálogo.

Inaugurada em julho do ano passado e em funcionamento há pouco mais de um ano, a Umei Lucas Monteiro Machado, localizada no Barreiro, atende 304 crianças de zero a cinco anos em regime integral e parcial. Construído por meio de parceria público-privada, o espaço foi alvo de denúncias por parte do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Municipal (SindRede).

Durante a visita, vários problemas foram observados na Umei, como falta de guarita, piso escorregadio e sem anti-derrapante na área de lazer, deterioração de brinquedos e inexistência de uma quadra para atividades. A comissão questionou a utilização de ardósia e não de inox nos banheiros, a presença de estruturas de ferro em alguns pontos e falta de cobertura da área externa. Também foram observadas a estrutura das paredes e a utilização de aquecimento a gás nos banheiros, além da falta de ventilação e da presença de espelhos. Ao todo, cerca de 15 itens receberam críticas do SindRede ao serem vistoriados.

Pontos divergentes

A diretora da Umei Vila Pinho, Cida Braga, sugeriu uma reunião com diretores de Umeis construídas por meio de PPPs, com o objetivo de fazer uma avaliação das escolas e repassá-la à comissão.

Para a diretora do SindRede, Neide Resende, as obras apresentam vários problemas, tanto em relação ao projeto, como quanto à manutenção do espaço. Para Resende, na reforma de escolas públicas, devem ser utilizados materiais duráveis e não é recomendável realizar a manutenção da unidade com as crianças na escola. Todavia, também não é possível aguardar o período de férias, em função da possibilidade de deteriorização do material. Além da qualidade do material, o SindRede avaliou, ainda, que o projeto possui falhas quanto à falta de ventilação e à falta de espaço físico.

O gerente da Secretaria Municipal de Educação / Rede Física-PBH, José Aloísio de Castro, considerou, por sua vez, algumas observações pertinentes, mas salientou que em vários casos não é possível fazer correções, devido a condicionantes do projeto arquitetônico, executado pela concessionária. Quanto à manutenção, Castro esclareceu que a concessionária cumpre o seu papel, ressaltando, contudo, que no que a Secretaria Municipal de Educação for demandada buscará sempre o consenso.

Para o vereador Pedro Patrus, a visita foi proveitosa, pois a comissão conseguiu apurar de perto as denúncias recebidas quanto à infraestrutura da escola. Segundo Patrus, a comissão irá encaminhar à Prefeitura de Belo Horizonte todos os pontos observados. “Daremos sugestões, no que se refere à questão do piso e a questões estruturais, para, a partir daí, abrir um diálogo, tanto com a escola como com a Secretaria Municipal de Educação e a concessionária, que executou a obra”, declarou.

Superintendência de Comunicação Institucional