TV CÂMARA

Em pauta, áreas protegidas e mercado pet shop

Edições são veiculadas no canal 11 a cabo e 61.4 na frequência digital aberta

terça-feira, 1 Setembro, 2015 - 00:00

Belo Horizonte possui 18 metros quadrados de área verde protegida por habitante, percentual acima do recomendado pela Organização Mundial de Saúde. Projeto de lei do Executivo prevê o incentivo à manutenção, recuperação e criação de áreas verdes protegidas, viabilizando a formação de corredores ecológicos urbanos. A preservação do meio ambiente na capital é o assunto do Câmara Debate desta semana, que vai ao ar nesta quinta-feira (3/9), às 18h. Já o Câmara Entrevista, com estreia na próxima sexta (4/9), às 18h, mostrará o mercado pet no país, que cresce em média 10% ao ano e, sem sentir os efeitos da crise, ocupa o segundo lugar do mundo no setor com 7,3%. As edições são veiculadas no canal 11 a cabo e na frequência digital aberta, além do portal da CMBH.

Além da função paisagística, a arborização urbana proporciona inúmeros benefícios à população, como a redução da poluição e a diminuição das temperaturas. Existem, também, benefícios sociais, como oferecer, sem nenhum custo, locais para o lazer e a prática de exercícios físicos. As áreas verdes de Belo Horizonte estão divididas em públicas e privadas. As públicas somam cerca de 13 milhões de m², distribuídos em 73 parques, 790 praças e 209 espaços livres de uso público. Consideradas “áreas de proteção”, esses espaços exigem a criação de regras para gestão, manutenção e preservação.

Atualmente, tramita em 2º turno na Câmara Municipal, o PL 1505/15, de autoria do Executivo, que prevê a criação do Sistema Municipal de Áreas Protegidas na capital, estabelecendo diretrizes para a gestão de parques públicos e outros espaços verdes, protegidos pelo município. No entanto, além das áreas verdes públicas, também entram como objetos de proteção, sob a regulamentação do Sistema Municipal de Áreas Protegidas, as de propriedade privada, instituídas como Reservas Particulares Ecológicas. A proteção dessas áreas visa, também, resguardar a integridade dos ecossistemas, a biodiversidade e os serviços ambientais associados, como a conservação do solo, a proteção das bacias hidrográficas, a polinização, a reciclagem de nutrientes e o equilíbrio climático.

Segundo o Censo de 2010, Belo Horizonte ocupa a terceira posição como cidade mais arborizada do país, dentre aquelas com população acima de 1 milhão de habitantes, atrás de Goiânia (1º) e Campinas (2º). Possui, atualmente, 18 m² de área verde protegida por habitante, percentual acima do recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de 12 m². De acordo com o site da PBH, a meta do município é atingir 20 m²/habitante até 2030.

Foram convidados para debater o tema Clair Benfica, ambientalista da ONG Associação Cultural e Ecológica Lagoa do Nado, Márcia Mourão, gerente de Gestão Ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Luciana Bragança, professora de Arquitetura do Centro Universitário Izabela Hendrix, e o vereador Adriano Ventura (PT).

O Câmara Debate é reprisado domingo, segunda, quarta e sexta-feira, às 6h30, e sábado e terça-feira, às 18h.

Câmara Entrevista

O mercado pet cresce, em média, 10% ao ano no Brasil, segundo maior mercado pet do mundo, com 7,3%, atrás apenas dos Estados Unidos, com 33%. É a quarta maior nação em população total de animais de estimação, com 132,4 milhões, e a segunda em cães e gatos. Hoje, o mercado pet já representa 0,34% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, à frente dos setores de geladeiras e freezers, componentes eletroeletrônicos e produtos de beleza.  Somente em 2014, o setor faturou cerca de 16,4 bilhões nos setores de pet food (alimentação), pet serv (serviços), pet care (equipamentos, acessórios e produtos para higiene) e pet vet.

As exportações acompanharam esse crescimento, movimentando U$ 269,3 milhões em 2014, contra cerca de U$ 4 milhões de importações. Essa perspectiva de crescimento se reforça ao considerar-se, no Brasil, a média de um animal para cada duas pessoas. Vale ressaltar que 7% do faturamento do mercado é proveniente da alimentação. O Brasil já é o segundo maior produtor de ração animal do mundo, com quase 2,5 milhões de toneladas.

Criados como “pessoas da família” nas grandes cidades, os chamados pets frequentam salões de beleza especializados, com serviços de busca e entrega, acupuntura e banho ofurô, podendo acasalar-se em motéis, hospedar-se em hotéis, internar-se em hospitais e ser enterrados em cemitérios ou cremados. Discutirão o assunto Matheus Ferraz, presidente da Câmara Setorial CDL-BH Pet, Júnia Menezes Barbosa, médica veterinária da Escola Veterinária da UFMG, e o vereador Sérgio Fernando Pinho Tavares (PV).

O Câmara Entrevista tem reprises sábado, terça e quinta-feira, às 6h30, e domingo, segunda e quarta-feira, às 18h.

Superintendência de Comunicação Institucional