Visita técnica ao local da queda e audiência ouvirão afetados

A Comissão Especial criada para promover estudos sobre a queda de alça do viaduto dos Guararapes vai se reunir com comerciantes e moradores da área em que ocorreu a tragédia, na Avenida Pedro I. Os vereadores vão realizar, no dia 23/4 (quinta-feira), às 17h, uma visita técnica para averiguar o impacto do desastre nos imóveis e na vida da população do entorno. Na sequência, às 19h, será realizada audiência pública no Colégio Helena Bicalho, que fica na Rua Moacir Froes, nº 83, Bairro São João Batista. Aberta à participação popular, a reunião vai discutir soluções para os problemas detectados no local e averiguar quais medidas já foram tomadas no sentido de mitiga-los. A comissão especial também deliberou, nesta quarta-feira (15/4), por realizar duas outras audiências públicas em que serão ouvidos o Ministério Público Estadual e a Polícia Civil, responsável pelo inquérito que apura a tragédia.

Propostas por meio de requerimento do vereador Juninho Paim (PT), a visita técnica e a audiência da próxima quinta-feira vão permitir que comitiva parlamentar avalie os impactos da queda e da implosão das estruturas restantes após a tragédia. Segundo relato do vereador Henrique Braga (PSDB), presidente do colegiado, moradores das imediações denunciaram a ocorrência de quedas de muros, bem como de outros episódios de dano ao patrimônio – ainda não sanados – em consequência da tragédia. Além de averiguar as denúncias na visita técnica, a comissão especial poderá ouvir a população afetada, durante a audiência pública externa, buscando soluções para os problemas e cobrando ações de reparação, por parte dos responsáveis.  

Ministério Público e Polícia Civil

Por requerimento do vereador Gilson Reis (PCdoB), a comissão também vai ouvir autoridades envolvidas na apuração do caso. No dia 29 de abril, às 14h, na sede do Legislativo Municipal, os vereadores vão receber a Polícia Civil, para obter esclarecimentos sobre o inquérito criminal acerca da tragédia, cuja entrega foi adianda. Para a reunião, o convidado é o delegado Hugo e Silva, que está à frente das investigações. 

Já reunião com o Ministério Público, para a qual foi convidado o promotor Eduardo Nepomuceno, ainda não tem data definida. De acordo com Gilson Reis, o processo aberto pelo órgão a respeito do caso reuniu um grande volume de informações, compiladas em documento com quase duas mil páginas. Para o parlamentar, o diálogo da Câmara como o Ministério Público pode ajudar na busca de mais esclarecimentos sobre a tragédia, bem como na tarefa de conhecer em profundidade o posicionamento dos atores ouvidos pelo órgão.

Conforme lembrou o vereador Bruno Miranda (PDT), as audiências públicas são importantes porque vão municiar a comissão com informações para que ela obtenha sucesso em seus trabalhos. Segundo ele, depois de ouvir a Polícia Civil e os responsáveis pela investigação, a Câmara obterá novos subsídios para ouvir as empresas envolvidas na obra. Em reunião realizada pela comissão especial em 18 de março, apenas a Consol, que planejou o viaduto, compareceu. A Cowan, que executou a obra, não enviou representantes.

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Superintendência de Comunicação Institucional